
Vai ser assim a reabertura da economia em Portugal
Com o fim do Estado de Emergência anunciado para esta quinta-feira, Portugal prepara-se para voltar a sair à rua, embora lentamente.
Com o fim do Estado de Emergência anunciado para esta quinta-feira, Portugal prepara-se para voltar a sair à rua, embora lentamente.
O primeiro-ministro reúne-se esta noite em Belém com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
“Em Portugal, temos algumas regiões acima do R1 e noutras regiões esse indicador está abaixo desse registo. De uma forma geral, o território português está no ponto de equilíbrio. Estamos a tentar diminuir o R e aplanar a curva mas existem outros critérios para além do R para determinar a evolução da curva, vai depender de como o sistema vai responder”, explicou aos jornalistas.
A diretora-geral da Saúde explicou hoje porque é que o número de casos suspeitos em Portugal subiu mais de 35 mil pessoas no espaço de dois duas.
O primeiro-ministro diz que partir de maio já não quer retomar o estado de emergência, mas avisou que as medidas de contenção são para manter. E alertou que este “não é o momento para divisões, mas sim para todos nos mantermos unidos”, numa referência à polémica por causa das comemorações do 25 de Abril.
Regresso à normalidade começará em maio e há um plano: trabalhadores voltam às empresas à vez, uns de manhã outros de tarde; haverá mais transportes públicos; creches retomadas; e máscaras para todos.
Marcelo já enviou para o Parlamento o decreto para renovar o estado de emergência até 2 de maio. Em termos “largamente idênticos” ao anterior, o diploma levanta restrições aos direitos dos trabalhadores e prevê “a possibilidade de futura reativação gradual" de "serviços, empresas e estabelecimentos". Desde que a realização de testes seja "robusta" e a monitorização "conveniente". Restrições à circulação podem passar a ser diferenciadas por idades e regiões.